A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 132.


meus poemas 132.

O PECADO

Pelo grande Criador, foi formado,
Á sua santa imagem concebido,
O sopro santo e divino recebido,
Coração puro e inocente gerado.

De um sono profundo foi tomado,
Uma costela sua foi arrancada,
Assim que a fêmea foi formada,
Casal com dedo de Deus marcado.

Ouviu o mal, comeu do fruto vedado,
Na embriaguez de ser a Deus igual,
Mas na vergonha entrou de forma tal,
Não aparece à voz de Deus bradado.

Por traíres, e agora haveres caído,
Dores e tristezas tu tens herdado,
Levarás a todo o homem o pecado,
Livramento no Divino Prometido.

Este é um pobre pecador sereno,
Que seus atos afoga na garganta,
A triste e humilde cabeça levanta,
Clama de coração, a Jesus Nazareno.

Fala do escuro pantanal terreno,
No vazio que no coração agiganta,
Perante o Redentor se quebranta,
Achando-se miserável e pequeno.
Por: António Jesus Batalha.

meus poemas 132.

NASCENTE

O dia logo acaba esvai-se no poente,
A negridão que depressa se abeira,
Estende o cobertor sobre a esteira,
Faz-nos ter saudades do sol nascente.

Passam as horas e surge a alvorada,
Abrem as flores belas sorridentes,
As aves voam em frémitos ardentes,
Bebendo néctar de fruta almiscarada.

Mas o sol amanhece e saliente,
Pincelando o astro de dourado,
Fica todo o horizonte iluminado,
Breve o ar fica todo muito quente.

Abre a alvorada entra pela janela,
Olhei no horizonte e observava,
A força da luz a beleza avivava,
Sussurrei e disse: vida és bela!

Me perdi, no perfume que exalava,
Vindo com a brisa do amanhecer,
Olhei o horizonte até poder ver,
Parecia que sua beleza me chamava.
Por: António Jesus Batalha.


meus poemas 132.

ALVORADA

A Alvorada é meu plano de fundo,
E o Sol, que brilha fulgurante,
Ainda que está muito distante,
Dissipa as trevas do meu mundo.

Parece ainda ouvir a melopeia,
Que embalado por essa eufonia,
Rompe meus pensamento a cotovia,
Caçando uma aranha na sua teia.

A natureza com todo o seu odor,
Não é obra de uma mera explosão,
Pois toda esta linda criação,
Só pode ser obra do Divino Criador.
Por: António Jesus Batalha.


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